segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A TAL PALAVRA!!!


Eu queria escrever alguma coisa 'phoda', mas bem 'phoda' pra você. Uma coisa bombástica, irresistível, hipnotizante, arrebatadora, eu queria escrever uma coisa muito 'phoda' pra você. Vasculho dentro dos meus megabytes emocionais novas formas de dizer a mesma coisa tantas vezes ditas pra você mas... O QUÊ? Qual seria a 'grande palavra'? O quê seria capaz de abalar tuas estruturas a ponto de te fazer parar de respirar por alguns milésimos de segundo e levar tua mente a viajar tão rápido a ponto de você sentir, em cada pedaço seu, o impacto das minhas palavras que não seriam palavras mas, uma espécie de nuvem, ou nem sei, mas algo que te abraçasse muito apertado, quase acorrentado, um instante que fosse de onde você não pudesse escapar de sentir. E sentisse. E me sentisse. E desmaiasse por mais um segundo, só para na volta, ter a sensação de que sim!, aquelas palavras estavam acontecendo dentro de você! Mexendo com teus sentidos, com as tuas pernas, com teus olhos, com tuas mãos, com o teu estômago, com o palpitar de todas as tuas extremidades, aquelas palavras estavam te fazendo levitar. Palavras que te trariam correndo. Correndo pra mim... Eu queria a palavra perfeita. Eu queria tocar você com essa palavra. Diferente de sempre. Eu queria ir além e ultrapassar as mesmas coisas tantas vezes repetidas, e alterar o ritmo batido para que a mesma eu de sempre e o teu mesmo eu de sempre retornassem ao ponto de impacto... e com isso, sorríssemos absolutamente novos um para o outro, reinaugurando nossas sensações. Tudo novo de novo. E eu me pergunto insistentemente: _ Qual é a palavra que eu busco para te dar?!... eu, que só sei falar e falar e quase nunca chego ao fundo do que quero realmente dizer... Nada me vem! Nada me ocorre! Não por falta de sentir mas, por uma espécie de pudor, ou por não querer reincidir nas máximas mínimas tão batidas do meu vocabulário pseudo-romântico-antigo-comum...

Então, na ausência de tanto,
peço-te que aceite as minhas 'não-palavras',
talvez elas digam em silêncio, oque eu, nos meus tantos barulhos,
nunca conseguir dizer assim, CLARA-MENTE, para VOCÊ!

Palavras não expressam o q nossos olhos viram e sentiram.... Gratidão eterna!
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