Presenças da colecionadora de ausências...

Presença...


Eu não imponho limites pra
perteza, querência, amância,
luzeira, vivência,
nem pra gramática.
Eu verso, ela valsa.
Eu voo, ela via.
Eu soo, ela ria.
Eu sou, ela é...
num amanhã perfumado e um depois sorridente;
uma ponte e um laço,
um beijo e um abraço,
um amor, um amém.
De mim pra você,
e no espelho também.
Gratidão Guilherme - http://arkhipelago.blogspot.com/2011_11_01_archive.html

Hoje me sinto triste, uma tristeza com cheiro de distância, com o amargo gosto das lonjuras, e com olhar profundo, profundezas residem meu coração, é estranho o viver, como ondas do mar, toda essência é o ir e vir, dos sentimentos, das pessoas, dos momentos e das lembranças. Hoje meu mar de viver esta de ressaca, ondas fortes de indas e vindas transbordam em meus olhos, é como olhar o mar em um dia chuvoso de inverno, é estranho, é doído, é triste. Se as pessoas soubessem como cada bater das ondas é responsável pelo esculturar das rochas, como cada inda e vinda deixa sua marca, como cada momento tem a importância sublime no todo.
Mais uma para a coleção! Uma partida, uma ausência... levou contigo a aquarela, levou contigo a leveza, deixou um estranho sentimento de algo não resolvido, não acabado... mas pra mim momentos não acabados são sempre oportunidades de novos começos.... re-começaremos! Até breve lindo colibri! *_*

Em tua homenagem e Gratidão por tão singulares momentos parafraseio Ana Jacomo:

Te amo assim ...sem esforço

"...De vez em quando nós lembramos para, em geral, esquecer outra vez pouco depois: o amor não pede esforço. O amor acontece. Somos amados assim do nosso jeito. Assim do nosso tamanho. Assim do nosso lugar. Somos amados como somos, já preciosos. Isso é de uma liberdade que raramente sentimos ser capazes. As pessoas mais interessantes que conheço não fazem sacrifícios para ser amadas. São do jeito delas. Se são amadas, maravilha. Se não, vida que segue, mais a frente os encontros virão e é bem provável que tenham mais a ver com elas. A diferença que conta é que, à parte o amor que possam receber, elas são amadas por elas mesmas. Estão confortáveis por ser como dá pra ser a cada instante. São pessoas que não querem mostrar nada além da espontaneidade que já conseguem. Não querem caber onde lhes falta espaço. Não têm a pretensão de ter montes de amigos: se tiverem um, capaz de amá-las, de verdade, já estão no lucro. Querem amar e ser amadas, sim, desde que cada pessoa tenha liberdade para ser. Nadam no ritmo delas, no tempo delas, nesse mar de águas tantas vezes turbulentas da vida. E consideram cada braçada uma vitória. Uma possibilidade de encontro. Se não acontecer, vez ou outra, continuam contando com o próprio pertencimento. O próprio reconhecimento. A própria afeição. "

=)